WWE e UFC se unem para formar empresa de entretenimento esportivo de US$ 21,4 bilhões

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Apr 24, 2023

WWE e UFC se unem para formar empresa de entretenimento esportivo de US$ 21,4 bilhões

STAMFORD, Connecticut - WWE e a empresa que administra o Ultimate Fighting Championship

STAMFORD, Connecticut — A WWE e a empresa que administra o Ultimate Fighting Championship se unirão para criar uma empresa de entretenimento esportivo de US$ 21,4 bilhões.

Uma nova empresa de capital aberto será formada para abrigar as marcas UFC e WWE, com o Endeavor Group Holdings Inc. assumindo 51% do controle acionário da nova empresa. Os atuais acionistas da WWE terão uma participação de 49%.

As empresas estimam o valor empresarial do UFC em US$ 12,1 bilhões e o valor da WWE em US$ 9,3 bilhões.

O novo negócio, que ainda não tem nome, será comandado pelo CEO da Endeavor, Ari Emanuel. Vince McMahon, presidente executivo da WWE, atuará na mesma função na nova empresa. Dana White continuará como presidente do UFC e Nick Khan será presidente da WWE.

“Juntos, seremos uma potência de esportes e entretenimento ao vivo de mais de US$ 21 bilhões, com uma base de fãs coletiva de mais de um bilhão de pessoas e uma excelente oportunidade de crescimento”, disse McMahon em um comunicado preparado na segunda-feira.

Ele também forneceu uma ideia de onde estará o foco da nova empresa, dizendo que ela buscará maximizar o valor dos direitos de mídia combinados, aumentar a monetização do patrocínio, desenvolver novas formas de conteúdo e buscar outras fusões e aquisições estratégicas para reforçar ainda mais seus marcas.

O anúncio chega depois que McMahon, fundador e acionista majoritário da WWE, voltou à empresa em janeiro e disse que poderia estar à venda.

Rumores surgiram sobre quem possivelmente estaria interessado em comprar a WWE, com Endeavor, Disney, Fox, Comcast, Amazon e Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita, todos na mistura.

Os analistas da indústria de mídia viram a WWE como um alvo de aquisição atraente devido ao seu alcance global e base de fãs leais, que inclui todos, de menores a idosos e uma ampla gama de rendas.

A empresa realizou seu evento de destaque, a WrestleMania, no fim de semana. No ano passado, a WWE registrou receita de US$ 1,3 bilhão.

A empresa também é uma potência de mídia social. Ele ultrapassou 16 bilhões de visualizações de vídeos sociais no último trimestre do ano passado. Tem quase 94 milhões de inscritos no YouTube e mais de 20 milhões de seguidores no TikTok. Suas lutadoras compreendem cinco das 15 atletas mais seguidas do mundo no Facebook, Twitter e Instagram, lideradas por Ronda Rousey com 36,1 milhões de seguidores.

A WWE teve mais de 7,5 bilhões de visualizações nas redes sociais e digitais em janeiro e fevereiro deste ano, um aumento de 15% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A nova empresa planeja negociar na Bolsa de Valores de Nova York sob o símbolo "TKO". Seu conselho terá 11 membros, sendo seis indicados pela Endeavor e cinco indicados pela WWE.

“Gostamos dos ativos do UFC e também da WWE em um mundo onde a TV linear está perdendo participação de mercado para o streaming, portanto, o conteúdo esportivo ao vivo está em alta demanda”, escreveu Randal Konik, analista da Jeffries, em nota aos clientes.

A transação, que foi aprovada pelos conselhos da Endeavor e da WWE, deve ser concluída no segundo semestre do ano. Ele ainda precisa de aprovação regulatória.

As ações da World Wrestling Entertainment Inc., com sede em Stamford, Connecticut, caíram mais de 8% antes do sino de abertura. As ações da Endeavor, com sede em Beverly Hills, Califórnia, subiram quase 3%.

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